quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Paul and Natalie



Clipe do Paul McCartney da música Dance Tonight, com a linda
presença da Natalie Portman.
Uma música nova de um velho e ainda talentoso Beatle.

Design

Mundo vasto mundo, se eu me chamasse Designer não seria uma rima, seria uma solução.

Ao menos é isso que se propõe o design, dar soluções através das formas. E não ser apenas um nome "legal", usado como adjetivo em anúncios de carro.



segunda-feira, 31 de maio de 2010

book

Admirável Mundo Novo

Livro brilhante. É o que se pode dizer desta grande obra de Aldous Huxley. A história se baseia em um futuro hipotético, em que as pessoas são condicionadas psicologicamente a viverem de tal maneira que estejam sempre em harmonia com as leis e regras de uma sociedade dividida severamente em castas. Onde o consumo de uma droga, de nome soma, mantinha todos nos eixos. Hipotético? Boa leitura.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

cool

Cartoon and Blood.

Isso é para você que sempre torceu para o Frajola, enfim, esmagar o Piu-Piu, ou o Tom trucidar o pequeno Jerry. Os anseios de quem está sempre do lado dos "bad guys" dos desenhos foram atendidos pelo artista inglês James Cauty. Essa e outras obras do britânico estavam em exposição na Aquarium Gallery, em Londres. Curta algumas delas abaixo. Cool don't you think?


sexta-feira, 23 de abril de 2010

album

Never Mind The Bollocks, Here's the Sex Pistols

Ir trabalhar em dia de chuva. Faltar luz no meio do banho. Vizinho chato.
Pagar imposto. Fila no supermercado. Merda no sapato. Perder o ônibus. Riscaram o meu carro. Filme dublado. Engarrafamento. Enxaqueca. Faustão. Mosquito no ouvido. Discutir relação. Na segunda, reunião. Big Brother. Malhação. Livro chato. Aula no sábado. Sorriso amarelo. Qualquer banda Emo. Ou o que pra ti for um saco. Pra tudo isso ligue o foda-se, aumente o volume e seja feliz (seja punk).



segunda-feira, 26 de outubro de 2009

my words

Duas de creme.

Ele se levanta e está indo até a sala do seu chefe. Isso quer dizer atravessar todo o escritório, evitar encontros bestas e conversas frívolas com colegas beges de trabalho. Já fica imaginando: sim, meu time perdeu ontem e o seu empatou; não, a chuva vem só amanhã, eu sei, vai estragar o final de semana. Esse mau humor todo ninguém percebe, já que sempre soube disfarçar e nunca teve problemas para armar, rapidamente, um grande sorriso amarelo de lado a lado.
Ao entrar na sala, seu chefe finge estar feliz em vê-lo e ele finge que acredita, de novo o sorriso amarelo. Bom, o motivo pra ele levantar, atravessar o escritório é porque ele precisa sair mais cedo hoje.
– Eu preciso sair mais cedo hoje.
Absolutamente todos os chefes, apesar de nem todos expressarem, pensam de imediato: como assim?! Mas sempre querem passar a impressão de chefe amigo.
– Por que, aconteceu alguma coisa?
Ele pensa em inúmeras respostas, como: me pagam menos do que mereço e quero ir embora; vai passar um desenho animado que eu gosto desde pequeno e nunca posso ver; Homer Simpson vem pra jantar e preciso comprar rosquinhas. Melhor falar a verdade.
– É a minha mulher.
O chefe não lembra dela.
– Aconteceu alguma coisa?
Essa resposta poderia ser longa, mas para poupar um pouco do sofrimento melhor ser sucinto.
– Ainda não aconteceu, mas acho que pode acontecer.
Ele se espantou, não pela gravidade do tom de voz, mas porque lembrou que ela é realmente muito bonita e seria um desperdício.
– Ela não está bem?
De novo, ele finge se preocupar e ele finge acreditar.
– Não, não está, as coisas vão mau há tempo e acho que dessa noite não passa.
A velha misericórdia das pessoas beges.
– Sinto muito, pode ir, tome o tempo que precisar e qualquer coisa pode me ligar.
A resposta que ele realmente estava pensando era: putz, agora porque pode vir a perder a esposa pode ficar um mês fora, afinal tem toda aquela besteira de psicólogo de trauma e tudo mais.
– Obrigado, até mais.
Dirigiu até sua casa, diferentemente do seu costume de deixar o carro na lateral em direção a garagem, estacionou do outro lado da rua. Desceu e entrou pela porta da frente. Parou em frente a escada e a viu descendo, de roupão e com a toalha amarrada na cabeça. Linda e com a saúde perfeita. Ela para em frente a ele, que a olha por alguns segundos, tira um revólver e lhe dá um tiro. Se aproxima, tranquilamente, do corpo pra ter certeza que não há pulso ou respiração. Põe a arma na geladeira, sai de casa, tranca a porta e vai tomar um sorvete.
A verdade é que ela o tratava como um lixo e passava as tardes fazendo sexo com vizinhos, ex-colegas e simpatizantes, em cima das gravatas dele na cama em que eles dormiam. Uma bola de chocolate, duas de creme e cauda de morango.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bad Ass Mother Fucker


Clint Eastwood
Um verdadeiro e genuíno Bad Ass Mother Fucker.


"já matei tudo que se arrasta, anda ou voa nesse mundo"
Os Imperdoáveis.



Ads

Simples de entender não é? Bem bom não é? Assim que a boa propaganda deve ser, mas a maioria não é.

domingo, 9 de agosto de 2009

Movie

Caos Calmo


É um filme bom demais. Com um ótimo ritmo, mesmo que não intenso, tem pontos de virada marcantes. Há mais conteúdo na tela do que parece. Muitos detalhes estão contribuindo para deixar mais forte o drama do personagem central, que ao perder a mulher decide esperar sua pequena filha todos os dias no colégio, só que com um detalhe, passou a ficar o dia inteiro ali esperando sua pequena. Muitas pessoas estão ao redor do protagonista e enriquecem muito a trajetória dele no filme. Recomendo, porque o mundo, às vezes, cai e a gente, às vezes, levanta.

terça-feira, 30 de junho de 2009

My Girls

Natalie Portman

Ela é linda, inteligente, talentosa demais, formada em Psicologia pela Universidade de Harvard, fala quatro idiomas e foi também a Rainha Amidala. Acho que é mais do que suficiente.

Alguns filmes com ela que recomendo muito: Garden State; Closer; O Profissional e Paris, te amo.




domingo, 19 de abril de 2009

Book

On The Road



Se existem os chamados "road-movies", podemos dizer que esse é um "road-book". On The Road, ou "Pé Na Estrada", é a obra-prima de um dos símbolos da geração Beat, Jack Keuroac. É a história de Sal Paradise, que narra suas experiências ao atravessar os Estados Unidos, ao lado de Dean Moryarti, numa onda diferente do "american way of life". O livro é sobre a busca por experiências autênticas, reais. Foi extremamente influente na época, inclusive na música. Na verdade, ainda o é.

Album

Road to Rouen

Um disco de uma das bandas mais criativas do rock de hoje: o Supergrass. Você já deve ter ouvido o single "All Right" em algum lugar, mas a banda é muito mais do que isso. Uma das provas é o disco Road to Rouen, de 2005. Este álbum é tão...álbum, porque ele possui um tema, uma direção e a gente pode notar os laços entre as canções. Recomendo muito a faixa "St. Petersburg", assista o clipe no youtube, acredite, vale a pena.

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domingo, 5 de abril de 2009

my words

Instável, o humor.

Está chovendo. Embora seu humor fique péssimo quando em casa fica por muito tempo, adora ver a chuva. Na verdade, gosta mesmo é de ver as gotas correndo no vidro, não só lá fora. As pessoas, ao menos uma parte delas, curtem assistir a chuva através de uma janela. Na realidade não se sabe muito ao certo por quê. Pode ser pela forma que a água toma naquela invisível superfície lisa, que se torna visível quando serve para obstruir aquela água. As gotas que quando sentam se espalham, como crianças que ao verem um daqueles pufes gigantes nele se atiram e se esparramam. Ou pode ser também pelo simples fato de estar somente vendo toda aquela chuva, por vezes gelada, cair lá fora e não em suas cabeças.
O mau humor dela é algo, significativamente, constante. Talvez seja apenas excêntrica ou temperamental, mas no final das contas, já que é uma artista, isso passa a ser algo não tão incomum. Contudo, até mesmo em seus quadros é possível perceber o quanto ela está longe de ser comum ou ordinária. Desde os tempos de colégio os meninos já percebiam essa sua singularidade. Singular também é esse seu tal mau-humor, que pouquíssimas coisas acalmam. É ai que ele entra.
Logo de início, quando se conheceram, já exercia esse efeito nela, ou para ela. Sempre soube como acalmá-la e, sobretudo, quando fazê-lo. Muito provavelmente por isso ela não consiga mais viver sem ele e também por isso que toda vez que ele a deixa, seja para ir até a bilheteria do cinema, ela se pergunta como ela fazia antes. Como ela encarava um mundo que sempre a encarou mais forte. Ele a entende como ninguém e sabe muito bem como amaciá-la nas piores horas. Justamente como naquelas em que estavam por vir.
O azul ainda está secando. Com toda essa chuva é natural que ela pinte água. Sua singularidade está também em sua sensibilidade, é capaz de absorver tudo o que está em seu redor. Para ela as influências são realmente influências. Talvez por isso a segurança de uma companhia seja tão importante. Às vezes, parece mais com uma pequena criança. Não é de hoje que, dependendo do dia, o mais simples gesto a faz deitar em lágrimas. Por isso que ela ataca. Assim se defende. Como quem não quer responder, pergunta. Como quem não quer rir, faz cócegas. Por ser tão vulnerável quando sente que algo vai lhe ferir, logo busca alguma maneira de deixar aquela pessoa vulnerável e até mesmo ferida. O faz com sucesso, é inteligente. Mas não com ele.
Ele está demorando. O azul ainda não secou. Não costuma chegar assim tão tarde e quando o faz sempre avisa, porque sabe de sua apreensão. É dono de uma percepção raríssima. Calmo, muito calmo, é daquelas pessoas que parece que está sempre pensando e que não se abala muito com o que acontece ao redor. Sobretudo, é rápido ao mesmo tempo que leve. O jeito com que se movimenta e articula, também suas palavras, é certeiro, exato. Seu toque nela é absolutamente o que ela sonhava e o que ela agora precisa. Há nesse caso o risco: o que você sempre quis, para sempre vai precisar.
Começa a caminhar de um lado para o outro. Pára em frente ao espelho e pensa que está gorda e que tem que começar a se alimentar melhor ou até quem sabe freqüentar uma academia. Abre a geladeira e dá uma mordida em um meio sanduíche, é de peito de frango defumado com cheddar e tem muitas azeitonas pretas, ele adora. Antes mesmo de engolir se arrepende e procura um pepino, mais saudável, mas não acha e fecha a geladeira com uma cenoura na mão. Se ele não chegar e o azul não secar, logo vai fumar os cigarros que escondeu dela mesma e que, logicamente, só ela sabe onde está.
Nervosa. Fica com raiva de sua impotência e fraqueza frente a ele. Não que ele tenha culpa, pois, ela é quem se põe em tal situação e se sente muito mal por ser tão dependente. No fundo queria não depender tanto de alguém. Pensa em deixá-lo, aliás, há tempos pensa sobre isso. Tem vontade de começar tudo de novo, acredita que pode ser mais forte e que pode até amar sendo independente. Ela nunca teve problemas em conquistar os homens, estava certa que em pouco tempo iria conhecer alguém. Não lhe faltava dinheiro nem nada. Uma súbita e estranha certeza lhe aflorava a razão. Decidiu, vai mesmo deixá-lo.
Uma perigosa força e autoconfiança lhe toma de maneira que a cada passo que dá mais certa fica de sua decisão. Planeja mudar para longe, muito longe. Enquanto caminha e passa os olhos pela casa instintivamente escolhe o que pretende levar consigo. São poucas as coisas com que se importa nesse momento, mesmo que inúmeras a agradem, elas trazem consigo lembranças dele. Precisa de ar, muito mais, precisa de espaço e tudo que a cerca a faz lembrar que a segurança de sua vida depende de outra pessoa. Fica triste, mas não menos forte e segura do que antes. Começa a chorar, muito. Não sabe por que, tem a ver com ele, mas não está certa o que é.
Em prantos ela começa correr dentro de casa até que pára em frente à porta que se abre. Ele entra molhado dos pés à cabeça, pára e olha para ela. A lê em dois segundos, caminha até ela e suavemente a abraça. Toda força que ela tem está em seu abraço. Agora mais do que nunca ela sabe, vai passar o resto da vida com ele e o resto da vida feliz.
O azul secou.

domingo, 8 de março de 2009

Bad Ass Mother Fucker

Cassius Clay, the Greatest.

Muhammad Ali, talvez o maior ou mais famoso pugilista de todos os tempos. Por todos que nocauteou dentro do ringue e pelos preconceitos que derrubou fora dele é, sem sombra de dúvida, um Bad Ass Mother Fucker.